Comunicação não violenta

A comunicação não –  violenta é uma prática que se baseia em habilidades de comunicação e linguagem. Foi criada por Marshall Bertram Rosenberg, que desde muito cedo observou preconceitos de cor e culturais. O objetivo é criarmos uma conexão autêntica e empática nos nossos relacionamentos, gerando mais compreensão e colaboração nas relações pessoais, profissionais com si mesmo e com o outro. Em todas as histórias, existem conflitos e a melhor forma de resolvê – los e com empatia e compaixão.

Em uma instituição salesiana, remetendo a São João Bosco que diz: “”Conseguir-se-á mais com um olhar de bondade, com uma palavra animadora, que encha o coração de confiança, do que com muitas repreensões que só trazem inquietações e matam a espontaneidade”.

Nesta frase de Dom Bosco que está sempre atual na sociedade contemporânea e nos conecta cada vez mais com a essência da educação salesiana que educa com o coração. Segundo Marshall em seu livro “Comunicação- não violenta -Técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais. ” Argumenta que: “Embora possamos não considerar ‘violenta’ a maneira que falamos, nossas palavras, não raro induzem à mágoa e à dor, seja para os outros, seja para nós mesmos.

A comunicação não-violenta estimula a linguagem compassiva, ao invés de julgar, rotular, criticar e diagnosticar. Receber com empatia o que outro deseja falar. Marshall ensina que para entrarmos em contato com nossa forma compassiva e relacionarmos de forma colaborativa e acolhedora, é sugerido a atenção em quatro componentes significativos para a prática:

1º componente: Observação: O que de fato aconteceu? Isto nos tira do foco dos julgamentos. Quando falamos sobre o que de fato aconteceu, aumentamos as chances de seguir em uma conversa produtiva com a outra pessoa, sem julgamentos. 

Um exemplo: “ Você não arrumou seus materiais para a aula de hoje? Você é muito irresponsável. ” Ou, em invés disso, você estava preocupado com alguma coisa, por isso, não arrumou os materiais com antecedência?

2º componente: Sentimentos: Expressar nossos sentimentos e entendê-los diante das necessidades diárias. Sentimentos descrevem a nossa experiência. “Como eu me sinto inseguro”. Ampliar nosso vocabulário de sentimentos, facilita a conexão com outras pessoas principalmente quando contamos as nossas experiências.

3º Componente: Necessidades: Qual sentimento foi despertado? Quais necessidades estão ligadas a esse sentimento?

4º Componente: Pedidos: Por meio de uma solicitação especifica, é possível deixar claro o que se quer da outra pessoa.

Quando você (observação), eu me sinto (sentimento), porque eu espero/preciso que (necessidade). Eu gostaria que (pedido).

“Quando você me manda mensagem a toda hora, eu me sinto sufocada, porque eu preciso me concentrar e responder a essas mensagens tira o meu foco. Eu gostaria que você diminuísse essas mensagens para que eu me sinta mais confortável e focada no meu trabalho. ”

A prática da CNV pode contribuir em situações de bullying, comportamentos inadequados que acontecem diariamente em vários setores: na escola, no trabalho, na família, organizações, etc. Marshall nos alerta: “ toda violência é a expressão trágica ou dramática de uma necessidade que não está sendo atendida. Entendendo os conceitos desta prática podemos tornar a comunicação mais efetiva e humanizada. Linguagem e comunicação mesmo em condições adversas devem ser a base para o conviver e interagir com os outros e conosco mesmo.

A CNV nos faz acordar para nós e para o outro. Desenhando um novo formato de relacionamento. Escutando as necessidades e sentimentos dos outros, percebemos a verdadeira essência de cada um.

O símbolo escolhido para representar a comunicação não-violenta é a girafa que com seu pescoço alto é capaz de enxergar tudo ao seu redor, um coração grande que é quarenta e três vezes maior do que o de um ser humano. A girafa é usada para ilustrar pessoas que tem capacidade de enxergar e entender situações de forma completa e um coração empático. A comunicação não violenta é a linguagem do amor.

E você, quer aprender uma linguagem sem julgamentos e violência?

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